Islândia de Motorhome – Kirkjufell e Reykjavik

Se você perdeu os primeiros posts da série sobre a Islândia, clique aqui para ver as dicas de planejamento, aqui para ver o que fizemos nos três primeiros dias do nosso roteiro pela Ring Road e aqui para ver o nosso roteiro pelo Sudeste e Diamond Circle.

Nos nossos dois últimos dias de viagem, fizemos o Oeste da Islândia e conhecemos Reykjavik. Foi uma passagem relâmpago, mas valeu a pena.

Essa é a área que percorremos nos dias 06 e 07.


Islândia de Motorhome – Roteiro pela Ring Road – Kirkjufell e Reykjavik

Dia 06 – Kirkjufell

O dia 06  foi de muita estrada. Foram mais de 8 horas dirigindo! Vimos paisagens incríveis e muitas ovelhinhas pelo caminho!

Porém, como tínhamos pouco tempo, fizemos apenas uma parada “turística”, em Kirkjufell. Esta é famosa montanha de Game of Thrones e fica na Snæfellsnes Peninsula (se você tiver tempo, passe pelo menos dois dias nessa região, pois é cheia de coisas lindas para ver).

Kirkjufell

Kirkjufell (minha foto)

Kirkjufell no Game of Thrones- HBO

Kirkjufell no Game of Thrones- HBO

Aliás, para os fãs de Game of Thrones: tem muitas locações da série na Islândia, dá até para fazer um roteiro especial. Nesse blog (em inglês) eles dão várias sugestões bacanas.

Depois de Kirkjufell, dirigimos em direção à cidade de Hofn, onde passamos a nossa última noite. Para fechar a viagem com chave de ouro, demos a sorte de ver a Aurora Boreal bem linda! Vou dar dicas de como “caçá-la” no próximo post.

Aurora Boreal na Islândia

Dia 07 – Reykjavik

O último dia foi em Reykjavik, capital do país. O nosso vôo saía apenas no final da tarde, então conseguimos passear um pouco pela cidade, antes de devolver o motorhome e ir para o aeroporto.

Reykjavik tem aproximadamente 120 mil habitantes e (pasmem) isso representa dois terços da população islandesa. Apesar de ser uma cidade pequena, Reykjavik é cheia de bares com música ao vivo, cafés, restaurantes bacanas e galerias de arte com jeitinho “alternativo”. Aliás, a cena musical da cidade é forte e os moradores locais adoram indie music. Os fatos interessantes não param por aí: essa é a única capital do oeste europeu que não tem Starbucks ou McDonald’s. Super hipster, né?

Uma atração imperdível em Reykjavik é a torre de observação da igreja Hallgrimskirkja, de onde você verá a cidade de cima (valor da entrada: ISK 1000, ou aproximadamente $10).

Reykjavik vista da igreja Hallgrimskirkja.

Reykjavik vista da igreja Hallgrimskirkja.

A arquitetura da igreja é bem interessante e diferente. Essas colunas da fachada (foto abaixo) são inspiradas nas disjunções colunares de basalto, encontradas na natureza do país todo.

Igreja Hallgrimskirkja

Igreja Hallgrimskirkja

Disjunção colunar na Black Sand Beach

Disjunção colunar na cachoeira Skaftafell

Quando bater a fome, dê uma passadinha no Café Loki, que fica bem em frente à igreja e serve comidas tradicionais da Islândia (nós provamos algumas coisas, mas eu confesso que não lembro o que foram e nem anotei os nomes). Só lembro de uma torta deliciosa chamada “healthy cake”. Super aprovei.

Café Loki

Outra comidinha imperdível de Reykjavik é o famoso cachorro-quente Bæjarins Beztu Pylsur (nome fácil, hein?). É uma banca de rua bem simples, mas sempre tem filas! Dizem que até o Bill Clinton já comeu lá. Achei super gostoso, mas não vá esperando cachorro-quente estilo brasileiro, pois é bem diferente.

Cachorro-quente Bæjarins Beztu Pylsur

Sem dúvida a Islândia nos deixou com gostinho de quero mais. Obviamente poderíamos ter passado mais uma semana lá, e nem veríamos tudo o que o país tem de lindo. O bom é que temos muitos motivos para voltar.

Na próxima vez quero fazer o oeste com mais calma, conhecer o Snaefellsjoekull National Park e a região de Westfjords. Além disso, planejo fazer mais trilhas para ver a natureza remota do país (ou mais remota, pois a Islândia toda já é remota, hahaha).

Fica aí – no próximo post, darei algumas dicas para quem quer ver a Aurora Boreal na Islândia.

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Camila Picolli

Sou Camila Picolli, publicitária, gaúcha e moro em Seattle desde 2011...mais →